o nosso tamagotchi vai-se refastelar em informação até quanto?
Incredible as it may seem (anglofacilitismo), o tal manifesto-flash deixa de fora a grande explosão-google, anunciada, tão-só, há pouco mais de um mês...
Exercício futurístico que é, o "ano-da-guerra-dos-meios" (2010) verá também o fim do "grande-salto-em-frente" do google print, projecto alucinado que prevê a digitalização, até essa data, de pelo menos dezena e meia de milhões de livros (15.000.000) pertencentes às colecções da Universidade de Harvard, da Universidade de Stanford, da Universidade do Michigan, da Universidade de Oxford, e da Biblioteca Pública de Nova Iorque.
Quando a notícia foi dada à estampa, os ditos meios (jornais, televisões, essas coisas...) correram a transcrever o lançamento-à-imprensa, que terá ou não servido para aumentar a cotação do google no nasdaq, mas que não chegou a ser motivo de celeuma aqui na esquina.
A RTP (e isto é serviço público) teve o bom gosto de afirmar que seria tão mais fácil ficar a saber quantas vezes o velho Guilherme Shakespeare teria escrito a palavra "love"...
Titula o diário de referência a 6 de novembro (antes portanto da revelação-bomba) que "Vem aí o google print!" (assim mesmo, com exclamação...), e refere-se aos monstros como "meninos do google" (imagino que no mesmo tom delicodoce com que se lê "é preciso não esquecer a importância mundial do google"...).
Mais estranhamente, a apel fala no assunto em tom morno, tratando de exponencializar o número de livros para 160.000.000 (por agora é só mais um zero). Se bem que se encarregue também de apontar um artigo brasileiro ligeiramente mais sério sobre a coisa, pergunto-me: qual a chave de leitura da notícia da associação portuguesa de editores e livreiros?
[continuo?!? anyone getting nervous yet?...]
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